Espírito Geográfico

Qualquer que seja o tipo de lugar, devemos ter sempre presente a sua posição no tempo, bem como sua localização no espaço. Um lugar não pode ser compreendido meramente pela observação da interação das forças da atualidade. Conhecer o legado do passado e sentir a presença da transformação, são qualidades essenciais ao espírito geográfico

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Geraldo Vandré - Pra não Dizer que não falei das flores

Galera letra de Geraldo Vandré
Nasceu em João Pessoa (PB) em 12 de setembro de 1935, é um cantor e compositor brasileiro que ficou conhecido em 1966 no Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, por ter cantado a música abaixo.

"Pra não dizer que não falei da flores"


Int.: Am G Am G Am
Caminhando e cantando e seguindo a canção
G Am
Somos todos iguais braços dados ou não
G Am
Nas escolas nas ruas, campos, construções
G Am
Caminhando e cantando e seguindo a canção
G Am
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
G Am
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
G Am
Pelos campos há fome em grandes plantações
G Am
Pelas ruas marchando indecisos cordões
G Am
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
G Am
E acreditam nas flores vencendo o canhão
...
G Am
Há soldados armados, amados ou não
G Am
Quase todos perdidos de armas na mão
G Am
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
G Am
De morrer pela pátria e viver sem razão
...
G Am
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
G Am
Somos todos soldados, armados ou não
G Am
Caminhando e cantando e seguindo a canção
G Am
Somos todos iguais braços dados ou não
...
G Am
Os amores na mente, as flores no chão
G Am
A certeza na frente, a história na mão
G Am
Caminhando e cantando e seguindo a canção
G Am
Aprendendo e ensinando uma nova lição


O clipe da música pode ser visto no seguinte link

http://www.youtube.com/watch?v=D_cQz6IElgc


ta ai galera um dos maiores gênios da música popular brasileira destacado no blogue, mas informações sobre Geral Vandré no site



http://www.mpbnet.com.br/musicos/geraldo.vandre/


abraço espero que curtam

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Tipos de Solo do Brasil e Região Centro-Oeste



Tipos de solo do Brasil








Programa de Zoneamento Ecológico-Econômico

O que é ?


È a identificação e o conhecimento dos espaços geográficos, ou zonas ou regiões, e aparece segundo a constituição Federal, como o principal instrumento para a ocupação racional dos espaços.

O Z.E.E tem por objetivo o aproveitamento ou redirecionamento das atividades antrópicas, para se alcançar o desenvolvimento sustentável.
O Z.E.E aparece como a melhor forma de gerir o espaço geográfico, com o intuito de melhorar a qualidade de vida, implementando medidas corretivas ou preventivas, visando sempre manter o equilíbrio entre economia e ecologia




Premissas básicas para elaboração do Z.E.E

Manter manejos para o equilíbrio e a sustentabilidade.
Motar uma investigação para diagnosticar ofertas ecológicas e suas limitações.
Elaborar projeções para prováveis mudanças no ambiente.
Prever recuperação da área degradada e redirecionamentos na atividade ali produzida.
Promover a auto-sustentabilidade do local.
Distinção de espaços para melhor uso das matérias-primas.
Promover o bem-estar e o desenvolvimento social da população local.
A metodologia aplicada, terá seu desenvolvimento de acordo com o diagnóstico aferido no estudo.

Escopo do Z.E.E

Fase – diagnósticos ambientais do estado
Fase – Zoneamento ecológico-econômico
Fase – Elaboração do programa de Z.E.E

Primeira fase

• Síntese do conhecimento físico
• Síntese do Conhecimento biológico
• Síntese do Conhecimento antrópico
• Síntese da Dinâmica socioeconômica
• Definições e ordenamento de espaços geoeconômicos
• Definição de limites
• Elaboração de macrozoneamento do estado

Objetivos do ZEE

OBJETIVOS - Promover e coordenar estudos e ações para a realização de zoneamento ecológico – econômico, com base nas vocações locacionais e que proporcionem meios para racionalizar a ocupação e a apropriação dos recursos naturais.


Os estudos visam definir:

Zonas e subzonas enter-regionais com base em estudos multidisciplinares que indiquem a condição adequada dos espaços ao desenvolvimento econômico de acordo com a sustentação ecológica e social.
As diretrizes do zoneamento

Definir a caracterização nacional de zonas e subzonas intra-regionais com base principalmente na potencialidade e limitação dos recursos naturais, inclusive hídricos.

Analisar a ocupação dos espaços geo- econômicos quanto à garantia da sustentação ecológica, econômica e social.

Estabelecer e enunciar as diretrizes de política pública do Estado para utilizar os espaços auto-sustentados.

Implantar sistema de banco de dados georreferenciados com acesso a todos os órgãos das esferas federal, estadual e municipal.

2ª Fase: Zoneamento Ecológico-Econômico

Levantamento de Campo

• Geologia
• Geomorfologia
• Pedologia
• Geografia
• Engenharia florestal
• Agronomia
• Biologia
• Sociologia
• Antropologia
• Cartografia
• Hidrologia
• Comunicação
• Infra-estrutura
• Outras especialidades

Preparação e Elaboração dos Mapas e Cartas Temáticas:

• Geologia e recursos minerais.
• Geomorfologia e de avaliação do relevo.
• Mapa de vegetação.
• Mapa de solos e aptidão agrícola.
• Mapa fitogeomorfológico .
• Mapa de solos e uso potencial da terra.
• Mapa de recursos hídricos.
• Mapa de infra-estrutura regional.

Preparação e Elaboração de Mapas de Ocupação do Solo:

• Mapa de terras e reservas indígenas.
• Mapa de áreas de colonização e de projetos agrossilvopastorais.
• Mapa de áreas de mineração e de garimpo.
• Mapas de áreas de reflorestamento.
• Mapas de áreas ou regiões urbanas.
• Mapas de áreas de reservas, parques, etc.

Elaboração de Mapas de Zoneamento Ecológico-Econômico

• Capacidade natural e o uso potencial dos recursos naturais;
• Delimitação das áreas homogêneas;
• Determinação do tipo e grau de limitações existentes na área;
• Uso atual e potencial da terra;
• Identificação de áreas com estabilidade, áreas de riscos e de potencial de ocupação.

3ª Fase: Elaboração do Programa de Zoneamento Ecológico-Econômico

Identificação e Caracterização do Meio Ambiente e dos Modelos de Exploração e Ocupação

• Elementos naturais mais importantes e suas interações ambientais;
• Levantamento das potencialidades;
• Identificação e caracterização preliminar dos modelos de exploração;
• Levantamento dos impactos ambientais dos modelos de exploração;
• Levantamento preliminar das infra-estruturas e serviços de apoio às atividades econômicas;
• Levantamento das áreas institucionais.

Elaboração de Estudos Retrospectivos da Situação Atual dos Cenários Prospectivos

• Levantamento dos pontos;
• Análise de comportamento pretérito das ações antrópicas versus meio ambiente;
• Previsão e projeção das tendências;
• Previsão de cenários futuros para a área.

Seleção de Modelos Adequados de Exploração
• Análise da viabilidade técnico-econômica;
• Análise da viabilidade ambiental;
• Análise de viabilidade social;
• Concepção do cenário modelo ou informativo;
• Diretrizes de ações públicas;
• Diretrizes para implantação de desenvolvimento sustentável;
• Ordenamento espacial e político;

Elaboração do Plano Diretor Estratégico de Desenvolvimento Sustentáve

• Elaboração do plano diretor preliminar;
• Análise e subsídios da administração do governo do estado;
• Audiência pública e sugestões da comunidade;
• Consolidação do plano diretor estratégico de desenvolvimento sustentável.

Elaboração de Estudos Retrospectivos da Situação Atual dos Cenários Prospectivos

• Levantamento dos pontos;
• Análise de comportamento pretérito das ações antrópicas versus meio ambiente;
• Previsão e projeção das tendências;
• Previsão de cenários futuros para a área.
Elaboração do Plano Diretor Estratégico de Desenvolvimento Sustentável

• Elaboração do plano diretor preliminar;
• Análise e subsídios da administração do governo do estado;
• Audiência pública e sugestões da comunidade;
• Consolidação do plano diretor estratégico de desenvolvimento sustentável.


Metodologia

A base para a consecução dos objetivos do macrozoneamento deverá ser a adoção da metodologia adequada, que reúna o somatório harmônico de cada fase dos trabalhos. Essa metodologia leva em consideração que os componentes físicos e biológicos determinantes de um geossistema devem se complementar, eliminando as diferenças em busca do equilíbrio, em razão de haverem sido analisados e avaliados sob enfoque multidisciplinar.
Os princípios norteadores da metodologia facultam compreender as interdependências e inter – relações estruturais da paisagem, os potenciais de energia e de materiais que ocorrem nos sistemas, caracterizando as necessidades de interagir.
A análise de problemas típicos, como a desertificação, enchentes, êxodo rural, pobreza, carência de irrigação, atividades informais, hábito alimentar, costumes e etc.

Síntese de conhecimento do meio físico: Deve – se levar em cosideração:
Áreas de preservação
Áreas de conservação
Áreas de reservas de recursos
Geomorfologia e Relevo
Hidrografia, Hidrologia e Hidrogeologia
Clima e Climatologia
Pedologia e Solos


Síntese do conhecimento do meio biológico: Deve – se levar em consideração:
Vegetação e Fitogeografia
Fauna
Biodiversidade e Ecossistema

Síntese do conhecimento antropico:
A síntese do meio antrópico deverá conter a quantificação e distribuição demográfica, incluindo – se populações indígenas e as áreas de reserva.
Deve ser considerado também as estruturas e concentrações urbanas, a estrutura fundiária das terras e a estrutura produtiva e de rendas da população.

Síntese da dinâmica sócio – econômica:
A elaboração de retrato fiel da ocupação e uso atual do solo requer um levantamento geral, onde devem ser caracterizadas as áreas urbanas e industriais e sua localização no Estado.
A dinâmica sócio – econômica pode ser caracterizada como uma conseqüência da ocupação e uso do solo, da qual decorrem as dinâmicas setoriais. Esta dinâmica pode ser alterada por ações de políticas de desenvolvimento setoriais que induzam, em maior ou menor grau, mudanças em seus recursos.


Publicado por: Guilherme Behm, Carina Lúcio, André Resende, Vitor Eduador Mattos, Tiago Ramos, Halferson Gomes

Texto de Monitoria para Organização Econômica do Espaço Mundial

Textos para a monitoria de organização economica do espaço mundial

Orientador: Prof.: Eduardo Pimentel Menezes

Monitorando: Guilherme Freitas Hartmut Behm

Keynesianismo é a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money) [1] e que consiste numa organização político-econômica, oposta às concepções neoliberalistas, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.
Atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário-mínimo, do salário-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e assistência médica gratuíta. O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social", ou "Estado Escandinavo" tendo sido originalmente adotado pelas políticas econômicas inauguradas por Roosevelt com o New Deal, que respaldaram, no início da década de 1930, a intervenção do Estado na Economia com o objetivo de tentar reverter uma depressão e uma crise social que ficou conhecida como a crise de 1929 e, quase simultaneamente, por Hjalmar Horace Greeley Schacht [2] [3] na Alemanha nazista. Cerca de 3 anos mais tarde, em 1936, essas políticas econômicas foram teorizadas e racionalizadas por Keynes em sua obra clássica Teoria geral do emprego, do juro e da moeda

Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica.
Primeiros estudos essenciais desenvolvidos por Taylor
Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados: acreditava que, oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.
Em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria, visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecia a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.

Metodologia do estudo

Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época,o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, à época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.
Organização Racional do Trabalho
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio.
Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal.
Divisão do trabalho e especialização do operário
Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes.
Incentivos salariais e prêmios por produtividade
Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente fisico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade
Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos
Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.
Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e diálético.

Princípios da Administração Científica

Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como consequência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. A gerência planeja e o operário apenas executa as ordens e tarefas que lhe são determinadas.
Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são:
Princípio do planejamento
Princípio da preparação dos trabalhadores
Princípio do controle
Princípio da execução
Fordismo Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século XX. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avancadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuia desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.
Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão foi atingida: tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo.
Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores.
O método de produção fordista exigia vultuosos investimentos e grandes instalações, mas permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode".
O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que com a cor preta, a tinta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente.
A partir da década de 70 o Fordismo entra em declínio. A General Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão. Lança diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado em colegiados. Com isto a GM ultrapassa a Ford, como a maior montadora do mundo.
Na década de 70, após os choques do petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela Produção enxuta, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção.
Em 2007 a Toyota torna-se a maior montadora de veículos do mundo e pôe um ponto final no Fordismo.

O toyotismo é um modo de organização da produção capitalista que se desenvolveu a partir da globalização do capitalismo na década de 1950. Surgiu na fábrica da Toyota no Japão após a II Guerra Mundial, e foi elaborado por Taiichi Ohno mas só a partir da crise capitalista da década de 1970 é que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.
O Japão foi o berço da automação flexível pois apresentava um cenário diferente do dos Estados Unidos e da Europa: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização. O sistema pode ser teóricamente caracterizado por quatro aspectos:
1. mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez.
2. processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear na mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a mão-de-obra não podia ser especializada em funções únicas e restritas como a fordista. Para atingir esse objetivo os japoneses investiram na educação e qualificação de seu povo e o toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também um caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do trabalho.
3. Implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção de palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um aprimoramento do modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes e com matérias-primas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total. Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo.
4. Sistema just in time que se caracteriza pela minimização dos estoques necessários à produção de um extenso leque de produtos, com um planejamento de produção dinâmico. Como indicado pelo próprio nome, o objetivo final seria produzir um bem no exato momento em que é demandado.
O Japão desenvolveu um elevado padrão de qualidade que permitiu a sua inserção nos lucrativos mercados dos países centrais e, ao buscar a produtividade com a manutenção da flexibilidade, o toyotismo se complementava naturalmente com a automação flexível.
A partir de meados da década de 1970, as empresas toyotistas assumiriam a supremacia produtiva e econômica, principalmente pela sua sistemática produtiva que consistia em produzir bens pequenos, que consumissem pouca energia e matéria-prima, ao contrário do padrão norte-americano. Com o choque do petróleo e a conseqüente queda no padrão de consumo, os países passaram a demandar uma série de produtos que não tinham capacidade, e, a princípio, nem interesse em produzir, o que favoreceu o cenário para as empresas japonesas toyotistas. A razão para esse fato é que devido à crise, o aumento da produtividade, embora continuasse importante, perdeu espaço para fatores tais como a qualidade e a diversidade de produtos para melhor atendimento dos consumidores.

Como foi o dia em que eu nasci pela segunda vez...

Como foi o dia em que eu nasci pela segunda vez...
Era madrugada, dia 19 de outubro de 1987, uma madrugada bonita de noite primaveril, quando lá pelas 3 horas da madrugada, você quis nos conhecer. Saímos de casa, a cidade estava em silêncio, as folhas e flores molhadas pelo orvalho marcavam a vereda de entrada da Policlínica São Gonçalo, apesar de poucas, as flores pra mim se apresentavam numa explosão, pois já sentia tua presença, só me acalmava quando olhava o céu meio encoberto por nuvens quietas, a lua e algumas estrelas filtravam-se qual pingentes brilhantes a espreitar a Terra onde estava para acontecer alguma coisa extraordinária, os céus viam minha ansiedade e alegria, pois sabiam que minha vida ia se duplicar num milagre, que se concretizou num momento de plenitude da vida, próprio do amor e da vontade de Deus.
Assim meu filho, foi a madrugada que você nos avisou da sua chegada! No dia em que nasci pela segunda vez, o sol brilhava mais refletido pelas gotículas de orvalho que forravam a grama, estas brilhavam mais que diamantes de colares que enfeitam o colo de belas mulheres em noites engalanadas. Ao olhar pela janela vi o desabrochar da flor, coberta por gotículas, vi a abelha a procura do pólen em uma flor e me vi junto da tua mãe, mais junto ainda, nos momentos que antecederam a tua vinda, "ouvi" o silêncio que traduziam momentos que antecederam a plenitude do amor, o amor que fortalece, o amor que dignifica o amor permite o florescer dos mistérios mais belos, o momento de entrega dos seres dignificados nas carícias mais ternas, este é prelúdio da criação, na ânsia de se entregarem, prolongando felicidades daqueles que se amando, se gratificaram com um novo ser.
Com a sua vinda, exatamente às 10h30mim, eu retornei a vida. Voltei porque já vinha andando no declive, que a todos leva a findar, e retornei por este desígnio de Deus, poderia dizer que é uma superação do amor por sua mãe que me alcançou plenamente. Sabemos, sua mãe e eu, e você saberá que a vida resume-se numa permanente e contínua batalha para amar, para progredir e para que se possa permanecer unidos, na alegria e tristeza,para tornar a vida melhor para nós e para àqueles com quem convivemos. Filho! A vida é feita de vitórias que nos trazem alegrias e derrotas que nos amargamos e estes momentos da vida nos deixam indeléveis, na memória, nos cabelos e nos olhos que tem seu brilho apagado por lágrimas, de saudades de tanta coisa vivida com amor ou mesmo com angústia, que no meu caso pode ser dito com grande amor e angústia, mas soube no momento da tua vida que agora iria superá-los. Foi este milagre que me fez reviver e voltar a plenitude da vida. Hoje me vejo nas suas estripulias de garoto, o vento, a chuva eu já havia sentido e visto, mas agora o vento sopra e me conta histórias, a chuva não me dá tristeza, mas me parece rir, as flores me são mais bonitas por mais singelas que sejam, quando estes não me lembram os espinhos que têm, mas me mostram a tua alegria, a selva não me amedronta, mas me mostra o teu destemor, o desafio de enfrentar a corrente do rio ou as ondas do mar me trazem a tona desafio da infância feliz que também tive. Mas, tudo isso se deve a tua mãe que com amor preparou o frito que viria nascer. Tudo isso em homenagem a você, a mim e a tua mãe, tabernáculos desse milagre.
Você teve pressa em nos conhecer, focou somente oito meses no aconchego da barriga de tua mãe, sabes Guiga, nós também, tínhamos pressa de te conhecer. Não sabíamos, por opção, se eras menino ou menina, mas eras muito querido e aguardado, acho que nossa ansiedade aliada a tua pressa te fez nascer mais rápido para nossa alegria.
Quando nasci pela segunda vez, momentos iguais já haviam sido vividos por mim, mas não com a mesma intensidade. Lágrimas de alegria desciam pelo meu rosto ao ver desabrochar o meu ser em você e assim se fazia a realidade o milagre do amor.Agora que nasci pela segunda vez, não sou só, mas somos dois. Fico a fitá-lo, você é minha continuidade, caminharás em meu lugar, levando a memória q me fazia tremer, com medo de perdê-la. Isso é a encarnação do meu eu, dádiva miraculosa que enche a alma de fé, nos desígnios que vierem a chegar através deste desdobramento amoroso, transfiguração do meu ser levando minha memória, que um dia se soltará de mim e continuará só com você. Meu filho você é o meu segundo nascer.

Políticas Públicas de Inclusão Digital no Município de São Gonçalo sob o enfoque dos Telecentros

INTRODUÇÃO

O avanço científico e tecnológico, particularmente na informática e nas telecomunicações, fez surgir um novo paradigma técnico - informacional e provocando um aumento na qualidade e quantidade de informações disponíveis, para uso geral e especializado das pessoas. Essencial nos processos produtivos e na vida em sociedade, a informação, aliada as novas tecnologias da informação e comunicação promovem o desenvolvimento das ferramentas de comunicação, se tornando a força propulsora das sociedades que as utilizam, porém se percebe que este desenvolvimento não é igual para todos, porque se encontram hierarquias nos lugares, provocadas pelas desigualdades econômicas, sociais e culturais. Hoje se faz necessário a inserção das novas tecnologias nos lugares marginalizados, o estado deve ser o maior responsável por criar a infra-estrutura básica. As políticas públicas de inclusão digital e a implantação de telecentros públicos, buscam universalizar o acesso às novas tecnologias para a população. Sabe-se que o acesso a informação está diretamente ligado a renda e ao lugar onde se reside, pois a tecnologia chega primeiro para quem tem uma melhor condição socioeconômica, de acordo com Silva (2002) em seu trabalho, a autora apresenta o bairro de Icaraí cujo maior nível de acesso a internet da cidade de Niterói é também o que aparece com maior nível sócio econômico do município, seguido pela região oceânica, Santa Rosa e Ingá. Para tanto, os telecentros aparecem como espaço público provido de computadores conectados a internet em banda larga, com o objetivo de promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas, reduzindo a exclusão social e criando oportunidades aos cidadãos, capacitando a população, a inserindo na sociedade da informação para que possam gerar renda e melhorar a qualidade da educação local.


Este trabalho tem como objetivo principal analisar a dinâmica espacial das Políticas Públicas de Inclusão Digital em São Gonçalo, sob o enfoque dos Telecentros, verificando sua distribuição no território Gonçalense. Dessa forma para melhor comprovar a nossa hipótese analisaremos os impactos que os telecentros causam no cotidiano da população beneficiada, e para isso montaremos o perfil da mesma.

A principal justificativa para esse trabalho é a falta de pesquisa nessa área voltada para o Município de São Gonçalo, e comprovar que a hierarquia entre os lugares pode ser um papel preponderante na decisão da implantação das políticas públicas.

A fim de alcançar os objetivos propostos, a pesquisa está estrutura em quatro capítulos que se completam entre si.

No primeiro capítulo trabalharemos o conceito de espaço e verificaremos o impacto que as novas tecnologias causam na sociedade, diferenciando tecnologia de novas tecnologias, explicaremos ainda o que é um indivíduo incluído digitalmente. Para isso usamos alguns autores como Milton Santos, Lefebvre e Smith para a discussão sobre espaço, e alguns dados retirados da rede mundial de computadores sobre o impacto causado pelas novas tecnologias nas sociedades.
No capítulo dois verificaremos alguns aspectos socioeconômicos do município de São Gonçalo, que aparecem como indicativos da exclusão social e digital, verificaremos ainda a distribuição dos telecentros por distritos e bairros, a fim de esclarecer a espacialidade das políticas públicas. Para isso escolhemos trabalhar com dados fornecidos pelo site da prefeitura do município, assim como dados to Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e o Plano diretor participativo do município.

No capítulo três analisaremos a espacialidade das políticas públicas de inclusão digital, verificando separadamente cada uma, e sua distribuição, esse capítulo visa fazer uma critica a distribuição dos telecentros no território do Município de São Gonçalo e para isso apresentaremos figuras que comprovam a discussão levantada, discutiremos ainda o conceito de inclusão digital e de política pública. Faremos uma analise de cada programa assim como um breve histórico do extinto programa “Casas do Futuro” para elucidar o histórico da inclusão digital em São Gonçalo.

No quarto e ultimo capítulo verificaremos o impacto que o uso dos telecentros vem causando no cotidiano da população beneficiada e para isso montaremos um perfil da mesma, a fim de descobrir se a implantação de telecentros contribui para diminuir a exclusão social. A metodologia implantada para auferirmos isso, foi a produção de um questionário, que será apresentado em vários gráficos no decorrer do capitulo para elucidar o perfil do usuário de telecentro, averiguando o impacto que esse implemento causa no cotidiano dos indivíduos e por conseqüência na sociedade gonçalense.

Mais sobre o assunto no link abaixo!!!!!

http://www.sendspace.com/file/55e09p